Formado no Amarante, Luís Miguel começou "por baixo", como se diz na gíria, e saltou diretamente do Aves, da Segunda Liga, para o Sporting, em 1995.
Depois de três anos nos "Leões", Luís Miguel rumou a Braga, de onde sairia para o Paços de Ferreira, tendo terminado a carreira no Felgueiras.
Fez 159 jogos na I Divisão, mas apontou apenas um golo, fruto da sua polivalência, que o fez recuar de um extremo promissor para defesa direito.
O facto de ter nascido em Luanda acrescido ao facto de ter representado o Sporting ao mais alto nível, valeu-lhe a chamada à Selecção A dos "Palancas Negras", por quem jogou a CAN'98.
Para a história ficou também o golo que apontou na Liga dos Campeões, pelo emblema leonino, diante do Mónaco de Henry, Trézéguet e Barthez.
Aos 44 anos, depois de ter treinado clubes como D. Chaves e Tirsense, é, atualmente, um treinador livre.
Prémio Carreira: Saltou do Aves, da II Liga, pro Sporting. Como foi receber a noticia do interesse do Sporting na sua contratação?
Luís Miguel: Foi uma grande alegria, visto que ser contratado por um grande era tudo o que sonhava. Foi um sonho tornado realidade.
PC: Como era o Sporting naquela altura?
PC: Como era o Sporting naquela altura?
LM: Naquela altura, o Sporting era um dos clubes que lutava sempre para ser campeão, como é agora. Claro que, neste momento, é um clube muito mais evoluído, como é natural.
PC: Recorda-se da sua estreia na I Liga?
LM: Claro que não esqueço a minha estreia quer na I Divisão, quer pelo Sporting, pois o meu primeiro jogo oficial, foi o da minha estreia na I Liga. Foi contra o FC Porto, nas Antas, em que joguei o meu primeiro jogo, a defesa direito, uma posição que nunca tinha jogado, empatámos 1-1, e fui considerado o melhor jogador em campo.
PC: Ao fim de três anos no Sporting mudou-se para Braga. A que se deveu esta mudança?
LM: Fui para o Sp. Braga por opção minha, porque queria jogar mais, e naquela altura não estava a ser utilizado no Sporting.
PC: Jogou em Braga entre 1998 e 2002, e em 00/01 alcançaram o 4º lugar. Sentiu durante a sua passagem por lá, que o clube começava a lançar as bases para ter a dimensão que hoje tem?
LM: Sem dúvida que quando fui para Braga o clube não tinha nada a ver com o que é hoje. Vi o Braga começar a lançar as bases para se tornar no grande clube que é atualmente.
LM: Sem dúvida que quando fui para Braga o clube não tinha nada a ver com o que é hoje. Vi o Braga começar a lançar as bases para se tornar no grande clube que é atualmente.
PC: Tem 159 jogos e apenas um golo na I Divisão. Que memórias tem do único golo que fez no primeiro escalão?
LM: Claro que gostava de ter marcado mais golos, mas devido à posição que comecei a jogar na I Liga, que foi de defesa direito, era mais difícil chegar a zonas de finalização.
PC: Das nove temporadas que jogou na I Divisão, qual foi a sua melhor?
LM: A minha melhor época foi em 97/98, quando conseguimos ir com o Sporting ir à Liga dos Campeões.
PC: Qual foi o ponto alto da sua carreira?
LM: Um dos pontos altos da minha carreira, foi ter jogado na Liga dos Campeões e, ter marcado um golo, ainda por cima contra o Mónaco em França.
PC: Jogou no Sporting e foi internacional por Angola. Ficou algo mais por alcançar na sua carreira?
LM: Sim, ficou. Gostava de ter sido campeão nacional pelo Sporting.
PC: Qual foi o melhor jogador que defrontou?
LM: Defrontei muitos jogadores com muita qualidade. Mas, para mim, o melhor era português: foi o João Vieira Pinto.
PC: Sempre foi um jogador polivalente. Em certa medida, a polivalência que tinha, prejudicou ou beneficiou-o mais?
LM: Penso que me beneficiou, porque me permitiu ganhar a titularidade no Sporting. Por outro lado não marquei tantos golos como gostava, pois dificilmente joguei na posição que sempre tinha jogado, que era a extremo direito ou esquerdo.
PC: Que história vivida no futebol pode/quer contar?
LM: Vou optar por recordar um dos melhores momentos que vivi no futebol, que foi o jogo contra o FC Porto, ao serviço do Sporting, no Parque dos Príncipes, em Paris, que vencemos por 3-0 e conquistámos a Supertaça.
PC: Que história vivida no futebol pode/quer contar?
LM: Vou optar por recordar um dos melhores momentos que vivi no futebol, que foi o jogo contra o FC Porto, ao serviço do Sporting, no Parque dos Príncipes, em Paris, que vencemos por 3-0 e conquistámos a Supertaça.
PC: Depois de alguns anos a treinar, agora está sem clube. O futuro continua a passar por ser treinador?
LM: Sim, vou continuar como treinador, desde que apareça um projeto que goste.
A carreira de Luís Miguel, aqui.
O golo de Luís Miguel ao Mónaco, na Liga dos Campeões:
LM: Sim, vou continuar como treinador, desde que apareça um projeto que goste.
A carreira de Luís Miguel, aqui.
O golo de Luís Miguel ao Mónaco, na Liga dos Campeões:
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